Batalhar por nossos sonhos
Tradução livre por Flavia Wass
Texto Domenico De Masi
Texto Domenico De Masi
“Venço as minhas batalhas também com os sonhos
“Que os meus soldados fazem quando dormem...”
Napoleão Bonaparte
Shumpeter sustentava que o traço essencial dos
empreendedores está na propensão em inovar.
Eu creio, ao contrário, que está na propensão em sonhar.
O empreendedor sonha aventuras econômicas, mas que
atormentam a economia: sonha homens que felizmente produzam e mercados que
decretam o sucesso dos seus produtos; sonha um bem estar crescente para
comunidade operante. Não por acaso, pegam emprestado os termos das biografias
dos santos, estes empreendedores amam falar em a “missão” e “visão”.
Abaixo de culpas e envolvidos por escândalos, do pragmatismo
à famosa crise, a empresa deixou de sonhar. Agora, para reencontrar sua
capacidade vital perdida é necessário que esteja atento em cultivar emulação e
solidariedade, realidade e brincadeira, emoção e ética, leveza e estética.
Uma empresa feita por guerreiros imperativos, insistentes
pelo trabalho como categoria onívora, satisfeitos dos seus ritmos estressantes
e baseados em tese defendida até espasmos. Correm em direção à eliminação do
concorrente. O inimigo de todos e no fundo, de si mesmo. Uma empresa sem alma e
sem felicidade.
É um mundo sem sonhos. Então, se faz necessário restituir à
empresa uma dimensão onírica: jovem, harmoniosa, otimista, experimental,
curiosa, independente, sensual, impertinente, fantasiosa.
Urge transformar a empresa
em um jardim dos sonhos e transformar estes sonhos em uma florida realidade.Texto de Domenico De Masi
Revista next numero diciannove 2003/2004
Il direttore a chi legge
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