Trova il Filo della Matassa

Melhora o foco, comenta, almeja e amplia a visão de como fazemos a leitura da nossa sociedade para um descortinar da Qualidade, da Ética e Estética da Comunicação.

Gostei, relaxei e prosseguimos com a suposta segunda pergunta: Antes de responder - Como é viver em Roma e na Itália? Respirei fundo e lembrei das viagens ao interior de Santa Catarina, que não deixa em nada a desejar, “bellìssima anche”, também bela e toda gente, no ônibus, ruas, esquinas, empresas, estabelecimentos públicos, os quais falei e estimularam de toda maneira a não desistir.....e estar na “bella” Roma, passou de ser romântico e sim “prendevo quell momento su serio”. Precisava ter concentração, colocar foco e encarar esta missão!

Minhas Impressões de Roma fazem com que “súbito” (rápido) venha uma resposta: - A primeira lição é que aprendemos a gostar, amar e reconhecer nossa Pátria Amada Salve, Salve! Ninguém foge deste sentimento. Descobrimos, num segundo momento porque Roma “Città Apertta” (Cidade Aberta de Fellini), pois acolhe gente de todos os lugares do mundo.
Um cosmo “posto” (lugar), onde quem tem preconceito ou tenta discriminar, catalogar ou organizar o que é puro, perde a oportunidade de conhecer um museu a céu aberto, falar com todas as culturas, convivendo e admirando realidades diversas. Um “vero” (verdadeiro) “Chat” em tempo real. A cultura do teatro greco-romano permanece. Todos são muito dramáticos, teatrais, a língua sonora entoa ópera em nossos ouvidos. Estamos no século 21, quando a moda é básica com Armani e reconhecemos o homem moderno porque está de terno e gravata, mas a empáfia de ser objeto, o centro do universo não mudou nada. Ele é o ser mais bonito, mais inteligente e mais bem vestido. Um egóico das estátuas da Grécia Antiga. O lixo e sujeira são de agora. A mulher fumando nas ruas (enlouquecida) pode ser conseqüência de outro ser que está esquecido e mal amado. Os mendigos dormindo em vias, nem tão distante do turista, que ignora tudo, a não ser sua pequena burguesa viagem, com certeza é da nova problemática social.
Logo em seguida, a mulher insiste para chamar mais atenção, com cabelos altos, verdadeiras esculturas e “trucco” (maquiagem) exagerada. Encenam, sem sentir ou saber un mischio de "Carmens","Idas","Fridas","Evas","Francescas", “Isoldas”...
Tudo se acomoda, a ponto de reconhecer, hoje Roma, como a minha segunda casa. Acolhe, “ti prende” (pega), abraça com alma viva e tem “cuore” (coração). Fico surpresa, quando faço gestos e expressões, daquele “bello popolo” (belo povo). Que sofrem com aculturação. Acompanhei a passagem e adaptação da Lira para o Euro. Tudo inflacionou. Basta!

Comentários

  1. . “Trova il filo della Matassa” / Encontre o fio da meada: Um Jeito Brasil de Ler, Ver e Ouvir tem foco, comenta e almeja ampliar a visão de como fazemos a leitura da nossa sociedade a nível da Qualidade, Ética e Estética da Comunicação.

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  2. Antes de responder - Como é viver em Roma e na Itália? Respirei fundo e lembrei das viagens ao interior de Santa Catarina, que não deixa em nada a desejar, “bellìssima anche”, também bela e toda gente, no ônibus, ruas, esquinas, empresas, estabelecimentos públicos, os quais falei e estimularam de toda maneira a não desistir.....e estar na “bella” Roma, passou de ser romântico e sim “prendevo quell momento su serio”. Precisava ter concentração, colocar foco e encarar esta missão!

    Minhas Impressões de Roma fazem com que “súbito” (rápido) venha uma resposta: - A primeira lição é que aprendemos a gostar, amar e reconhecer nossa Pátria Amada Salve, Salve! Ninguém foge deste sentimento. Descobrimos, num segundo momento porque Roma “Città Aperta” (Cidade Aberta de Fellini), pois acolhe gente de todos os lugares do mundo.
    Um cosmo “posto” (lugar), onde quem tem preconceito ou tenta discriminar, catalogar ou organizar o que é puro, perde a oportunidade de conhecer um museu a céu aberto, falar com todas as culturas, convivendo e admirando realidades diversas. Um “vero” (verdadeiro) “Chat” em tempo real. A cultura do teatro greco-romano permanece. Todos são muito dramáticos, teatrais, a língua sonora entoa ópera em nossos ouvidos. Estamos no século 21, quando a moda é básica com Armani e reconhecemos o homem moderno porque está de terno e gravata, mas a empáfia de ser objeto, o centro do universo não mudou nada. Ele é o ser mais bonito, mais inteligente e mais bem vestido. Um egóico das estátuas da Grécia Antiga. O lixo e sujeira são de agora. A mulher fumando nas ruas (enlouquecida) pode ser conseqüência de outro ser que está esquecido e mal amado. Os mendigos dormindo em vias, nem tão distante do turista, que ignora tudo, a não ser sua pequena burguesa viagem, com certeza é da nova problemática social. Logo em seguida, a mulher insiste para chamar mais atenção, com cabelos altos, verdadeiras esculturas e “trucco” (maquiagem) exagerada. Encenam, sem sentir ou saber um “mischio” (mistura) de “Isoldas”, “Carmens”, “Evas”, “Marias”, “Lucias” e “Francescas”.
    À primeira vista, todas as cinco vezes que vim tudo é caos. Depois de uma semana estou mais organizada, falando melhor, mais “bella”, porque as vizinhas, as vendedoras das feiras ao ar livre e as senhoras em geral, gritam: “Ciao bella, stai bene bella, buon giorno bella” e não tem como não ir ficando cada vez mais “bella”!
    Tudo se acomoda, a ponto de reconhecer hoje Roma, como a minha segunda casa. Acolhe, “ti prende” (pega), abraça com alma viva e tem “cuore” (coração). Fico surpresa, quando faço gestos e expressões, daquele “bello popolo” (belo povo). Que sofrem com a infame aculturação. Acompanhei a passagem e adaptação da Lira para o Euro. Tudo inflacionou. Basta!

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