Artena Rumo ao Olímpo


Se não fosse a disciplina....toda vez que adentrava a S3 Studium parecia ter vivido cem anos do lado de fora.Contudo e graças a um engenhoso sistema de equilíbrios oriundos do mais profundo entendimento com nossa epistemologia da lógica, sucumbia às emoções e obedecia a razão.
O entrosamento súbito, introduzir meu projeto, ministrar meu curso para os alunos e diretores, apresentar-me ao meu grupo, onde Domenico servia de tutor, trabalhar na comunicação, organizar eventos, viajar e assistir ás aulas tornou-se um fluir de acontecimentos comparado aos malabaristas e aos equilibristas.Andar pelo fio carregando minussias a serem, cada milésimo de segundo, respeitadas, computadas correndo risco de resvalar sem direito a amortecer a queda.O empurrão dado pelo “velhinho mendigo” homem da mata ensinando como pegar o metrô, deparar com a casa socorro mais conhecida do mundo em situação limite, uma das entidades mais reconhecidas no acudir humanitário quando tudo parecia perdido e a volta seria inevitável sem a mão estendida de Fabrizio Centofanti da Croce Rossa, os conselhos do meu mestre a dizer todo tempo: pazienzia Flavia, testa, seu olhar afetuoso, fraterno e ás vezes duro quando exigia retidão sem vacilos, Giuseppe ao aceitar-me em condições de stress absoluto no convento, aplausos dos alunos nas aulas da S3, acolhimento dentro e fora, as amizades do ônibus rumo à Artena, meu pedaço de algo que sugeria chegar ao olímpo da minha pequena imaginária Grécia.

Comentários

Postagens mais visitadas