Familiaridade


Ao mesmo tempo que, parecia intuir minhas intenções e ambições guardava certa proteção de quem aposta naquilo que nunca viu.Entendi e assimilei o aviso, como tantos outros que viriam depois.Resignei-me a sentar entre Susi e Wertmuller, a qual observou-me o quanto pode sem esconder a curiosidade de quem enquadra comportamentos ultra-humanos.Susi servia de mediadora.Antes de ver o filme, na sala de espera ficaram os homens com seu “gelato” e as mulheres foram na rua fumar e abusar do direito adquirido de expressar-se por todos os poros há séculos fechados e inrustidos.Trocamos algumas palavras....cheias de inquietações vinda da esposa e da melhor amiga de um sociólogo projetando-se no Brasil.Com discrição soube entendê-las e mantive “a mente quieta, a espinha ereta e o coração tranqüilo”.Rápida troca de amenidades e eis na telona um drama familiar em todos sentidos.Familiaridade!O peso das sumidades ao meu lado desapareceu, na medida que, aumentava a semelhança com os fatos guardados na mais íntima gaveta de uma prateleira bem no alto fora do alcance dos olhos.Á fim de não limpar, abrir ou remexer.Deixa assim... e seguimos....Neste caso seria exatamente ao contrário.Abriram-se todos arquivos e deveria dar conta de um a um.

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