Dar Linha


Em seguida conduziu-me à um tour pela escola, apresentando os departamentos e colaboradores, o convite ao restaurante “Cici Bomba” com o professor e um dos diretores da escola antes de uma convenção importante para decidir os rumos desta sociedade do “Telelavoro”, um dia inteiro e no final o convite da bolsa de estudos e ir ao cinema no dia seguinte com o mito do Cinecittà, a cineasta Lina Wertmuller. Impossível deixar de valorizar cada instante daquelas conquistas. Entre outras revelações do caleidoscópio trajeto, vieram cristalinas até as relativas às minhas pesquisas culminando no projeto, os cursos enquanto formação, incluso o de italiano e os ministrados por mim, meus alunos, exercícios lúdicos, textos e situações únicas. Uma mistura de situações do passado bem recente e de outro um pouco mais distante. Era o que eu precisava para seguir o meu roteiro próprio. Sentir na pele a minha tese e não teria outra saída. Um atualizar o fio que interligava os fatos a todo instante.Sem ceder as tentações, rotinas ou condicionamentos. Sair dos nossos muros limítrofes, a chamada zona de conforto e lançar mão das amarras, cascas, máscaras e vícios. Um atuar diferente. Sem importar-se com o “o quanto eu vou ganhar” se fizer isto ou aquilo, o “toma lá dá cá”. Desamarrar, despreender e relaxar. O literal cortar o cordão tão almejado......não, é outro movimento.Sem ser freudiano. Um equívoco dos pais querendo livrar-se dos filhos. Dar linha e deixar soltar-se, com cuidado e delicadeza. Esticar muito cria tensão e arrebenta. Perdemos!Uma teia de fios luxuosos e delicados vamos tecendo sem esquecer nossa origem, das raízes ao topo rumo ao crescimento e quem não está consciente enreda-se em outras esferas.

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