Testando.....um, dois, tres


Convocada para uma reunião, novamente na casa do professor Domenico, antes do primeiro dia de aula.
Estava em ponto no horário marcado, às dez horas.
Desta vez quem atendeu a porta apresentou-se como auxiliar da residência,a Giuliana.Conheci, nesta segunda ida á sua morada o enorme lugar do criador, seus apetrechos,onde mantinha o eixo ultilizando como instrumentos livros,boas poltronas reclináveis,milhares de livros nas estantes, uma mesa enorme de madeira forte de fora a fora,cortinas imponentes quando olhar a vista previlegiada para uma das zonas mais caras daquela barulhenta e movimentada Corso Emanuelle, entre o Campi di Fiori e a Piazza Navona, onde está a Ambasciata Brasilliana.Imaginei fechando aqueles panos e mergulhando na mais pura concentração da “Emoção sem Regra e Regra sem Emoção”. Exercitando um“Ócio Criativo” na meta-física de uma filosofia científica transformada em um de seus polêmicos paradigmas.
Carregava comigo o talento de uma índole discreta e por mais curiosa que fosse tinha o cuidado de não transparecer.Observadora até onde podia ir o meu olho sem ser invasiva na intimidade ou encostar o outro.É uma linha invisível aos que enxergam com sensibilidade as auras intocáveis e imunes das frívolas materialidades.
Sentamos em uma pequena mesa redonda perto da porta cumprindo o dever de agrupar sensações e opiniões.
Ciente de estar sendo examinada e testada continuei na condição de querer o amargo limiar do aprendizado nu, cru, desmistificado e destituido das honrarias do tapete vermelho e boas vindas.Mesmo porque na S3 Studium estudava quem tinha 20.000.00 liras.Obrigatório passar por uma série de entrevistas e testes, adiante descobri.

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