Pensão da Lela


Nos despedimos na movimentada Via Nazionalle com o acordo da minha presença na escola, em quatro meses.Obrigada a retornar ao Brasil neste meio tempo. Insisti comigo alguns dias, pois queria permanecer até janeiro e verifiquei a possibilidade de encontrar algum pouso econômico e “amigo”. A única alternativa encontrada tinha o nome de “Pensione da Lella”, localizada na via palestro, em frente a “Ambasciata Americana” e um capitulo à parte fundamental deram estabilidade emocional encontrados neste reduto de batalhadores trabalhadores considerados imigrantes infringindo os limites impostos por muros reais, barreiras raciais e espaciais. Especiais tornaram-se na desapegada função de guiar alguém fragilizada por estar afastada do chão conhecido e sem a pretensão de invadir o visível peso carregado na incerteza do que viria desta enorme decisão.
Mal previa as doze idas e vindas carimbadas em meu passaporte.Cinco longos anos viajando, estudando, trabalhando e experimentando o que é a função de ser embaixadora da nossa terra,sem ser requisitada, remunerada nem reconhecida na causa escolhida.Trilhar um caminho nada ortodoxo no paradoxo de ser aplaudida quando os interesses assim os permitiam.

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